DIA DO ÍNDIO
Oswaldo Castellari
Prosei a velha choupana
Onde um cachimbo e um violão
Fizeram chorar d'alma.
Da cirança também prosei
Minhas bandeiras enalteci
Exaltar a natureza fiquei
No falar de meu coração.
Agora quero prosar
Do valor de nosso irmão
O índio. No seu lutar
Fez do Brasil seu viver
Em sua alma pureza ter
Tem no aprender o saber
A natureza leva em seu coração.
Galhardia d'um grande povo
Sempre espezinhado pelo desmando
Dos brancos, com pretenso poder, todos.
A usurparem com prazer
Tendo a força de um poder
Desvairados donos pensam ser
Fica este desvario porcalho... Até quando?
Teus ancestrais te virão
Trazer a forças para lutares
Nessa contenda então
Teu gritar, desejos a invocar
Terá do governo teu falar
Por teus direitos a pedir estar
A porcalha se fundirá nos pantanais!
Pantanal de suas almas
Por se acharem senhores
O índio por justiça clama
Os céus sua voz ouvirá
Da terra sempre terá
No explodir da primavera
Cobri-te-á de amor e flores
Oswaldo Castellari
Prosei a velha choupana
Onde um cachimbo e um violão
Fizeram chorar d'alma.
Da cirança também prosei
Minhas bandeiras enalteci
Exaltar a natureza fiquei
No falar de meu coração.
Agora quero prosar
Do valor de nosso irmão
O índio. No seu lutar
Fez do Brasil seu viver
Em sua alma pureza ter
Tem no aprender o saber
A natureza leva em seu coração.
Galhardia d'um grande povo
Sempre espezinhado pelo desmando
Dos brancos, com pretenso poder, todos.
A usurparem com prazer
Tendo a força de um poder
Desvairados donos pensam ser
Fica este desvario porcalho... Até quando?
Teus ancestrais te virão
Trazer a forças para lutares
Nessa contenda então
Teu gritar, desejos a invocar
Terá do governo teu falar
Por teus direitos a pedir estar
A porcalha se fundirá nos pantanais!
Pantanal de suas almas
Por se acharem senhores
O índio por justiça clama
Os céus sua voz ouvirá
Da terra sempre terá
No explodir da primavera
Cobri-te-á de amor e flores
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